Além do tratamento em si, a anestesia é algo que, muita vezes, causa medo e dúvidas. Porém, a anestesia, ao contrário do que muitos pensam, é segura e praticamente indolor.
Primeiro de tudo, é importante que os pais se sintam tranquilos com o procedimento, para que os filhos possam se sentir igualmente tranquilos. O melhor cenário ocorre quando os pais e a criança já se sentem seguro em relação ao odontopediatra e que, em consulta prévia, todo o procedimento já foi esclarecido. Quanto mais informados os pais e o paciente estiverem, menos receios eles irão sentir.
Uma situação corriqueira é a criança não entender que a anestesia tem um tempo pré-determinado para agir, desta forma, não é possível anular seu efeito imediatamente após o tratamento. Este é um ponto importante a ser explicado para a criança, pois, por falta de maturidade, é comum as crianças se queixarem de dor, quando na verdade estão sentindo o efeito de estarem anestesiadas, o que é, na verdade, o oposto à dor. Neste momento, muitas pedem para que aquela sensação acabe. Se a criança estiver ciente disso antes, a chance dela se sentir tranquila depois será bem maior.
TIPOS DE ANESTESIA
A anestesia tradicional é aquela dada com a seringa e agulha. Por conta da própria agulha, muitas crianças ficam com medo de uma possível dor. Mas, na verdade, se administrada da forma correta, será praticamente indolor. Tão logo a agulhada é sentida, tem início o efeito da anestesia. Novamente, o medo é o maior vilão.
Por conta desse medo, da dor da agulha (até mesmo os adultos sentem medo dela)., alguns profissionais optam por usar um anestésico tópico – em forma de pomada ou gel – antes da injeção. Este tipo de anestesia também pode ser utilizado para procedimentos menos invasivos, como a retirada de um dente de leite.
Existe ainda a anestesia eletrônica, algo nem tão novo, mas que está voltando a ser assunto, já que hoje em dia há equipamentos mais acessíveis no mercado. Este tipo de anestesia proporciona mais conforto e precisão. O aparelho utiliza um cateter para injetar o anestésico, e sua aparência é como uma “caneta”, bem mais atrativa que a agulha. Considerando estas características, o profissional pode optar por esta tecnologia dependendo do paciente.
QUEM PODE SER ANESTESIADO
Qualquer pessoa, em qualquer situação, pode ser anestesiada. O que muda são os cuidados que devem ser tomados em relação ao paciente. Gestantes, por exemplo, devem evitar receber anestesia no primeiro e no último trimestre de gestação, a não ser que seja estritamente necessário. Da mesma forma, pacientes que fazem uso de medicamentos contínuos devem informar ao dentista.
A ESCOLHA DO PROFISSIONAL
Vale ressaltar que a experiência do dentista faz toda a diferença na aplicação da anestesia, assim como na realização de todo o procedimento, por isso, sempre escolha um profissional qualificado e experiente.
- Mantenha um diálogo aberto com a criança e com o dentista. - Escolha um profissional com experiência e qualificação. - Converse com o dentista sobre os tipos de anestesia disponíveis e suas indicações.