Já falamos em nosso blog em quanto a amamentação é importante para o desenvolvimento dos ossos da face do bebê, o que contribui para um bom desenvolvimento da dentição.
Mas neste artigo queremos falar sobre a relação amamentação e câncer de mama, já que passamos o último mês falando sobre conscientização e prevenção desta doença. Estudos comprovaram que a amamentação, principalmente prolongada, diminui as chances da mãe desenvolver câncer de mama. E a proteção se prolonga até a pós-menopausa.
Ronaldo Corrêa, editor científico da Revista Brasileira de Cancerologia, aponta que vários estudos realizados nos últimos 30 anos mostram a associação entre a amamentação e a prevenção do câncer de mama. “Existe uma correlação linear entre o tempo da amamentação e o grau de proteção. Ou seja, quanto mais a mulher amamenta e por mais tempo – se ela teve dois, três partos, e nesses partos ela amamentou durante muito tempo – menor o risco, em comparação com mulheres que não tiveram tantos partos e não amamentaram por tanto tempo”, afirma.
Ainda que não tenha sido completamente esclarecidos os motivos para este benefício específico da amamentação, há hipóteses relacionadas à diminuição da produção de hormônios que acontece durante a amamentação. Outra possibilidade está relacionada com a remoção de células dos ductos mamários.
Além da amamentação prolongada, outros hábitos favorecem para diminuir o risco do câncer de mama:
Praticar atividade física Consumir uma dieta equilibrada Diminuir o consumo de álcool Diminuir o consumo de açúcar Realizar a mamografia a cada dois anos
CÂNCER DE MAMA
O cancêr de mama é um dos mais comuns que acontecem mundialmente entre as mulheres. No Brasil, o Sistema Único de Saúde oferece o tratamento completo, desde os exames até às cirurgias reparadoras. Para conseguir realizar o exame de mamografia gratuitamente é preciso que exista a recomendação médica. Então, se você tiver a partir de 40 anos, programe-se para realizar uma consulta e solicitar o exame.
FICA A DICA
- Amamente o bebê exclusivamente até os 6 meses e, pelo menos, até os 2 anos. - Não ofereça mamadeira, confie na qualidade do leite materno. - Faça uma alimentação balanceada, principalmente durante a gestação. - Faça acompanhamento odontológico desde a gestação.