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Equipe Odontolopediatra Dra. Eliane Garcia |

CRIANÇA FAZ CANAL?


Antes de tudo é preciso entender para que serve um tratamento de canal, este é um procedimento realizado para tratar o nervo de um dente que está comprometido. Outro nome para este procedimento é “tratamento endodôntico”, ou seja, é a remoção do tecido mole que se encontra na parte mais profunda do dente. Após removido, o tecido é substituído por um material obturador.

Os danos no nervo são mais comuns em adultos, porém, podem acometer crianças. Uma série de fatores irá influenciar no desenvolvimento deste problema, sendo os mais comuns falta de uma higiene correta e traumatismos causados por quedas.

Dependendo da extensão do problema, o tratamento poderá durar uma ou mais sessões. No caso das crianças é recomendado realizar o canal (em casos comprovadamente necessários, claro), do que simplesmente se extrair o dente, isso porque pode haver um longo período para o nascimento do dente permanente (dependendo de quando ocorrer o problema) e manter o dente em seu lugar ajuda a preservar a parte estética e funcional, minimizando problemas futuros. Preservar o dente é sempre a melhor opção. Vários aspectos mostrarão ao odontopediatra a necessidade de realizar o canal.

Clinicamente aparecerá uma fistula ou o paciente pode apresentar até mesmo um abscesso. Exames complementares como as radiografias e tomografias serão imprescindíveis para o diagnóstico e plano de tratamento orientando o profissional em relação a escolha tratamento.

Os pais podem colaborar ficando atentos à queixa da criança e ainda observando possíveis alterações na gengiva, na coloração do dente e quadros de febre. Quanto antes for feito o diagnóstico, melhores são os resultados e mais rápido é o tratamento, além de causar menos incômodo na criança.

A ESCOLHA DO PROFISSIONAL

É importante entender que este é um tratamento completamente eficiente, desde que seja bem executado. Por isso, é fundamental escolher um profissional qualificado para o procedimento. A falta de tratamento adequado podem trazer inúmeros prejuízos à criança, como dor intensa, febre e bacteriemia (bactérias na corrente sanguínea). Em casos muitos evoluídos, a única solução pode ser a extração do dente.

O QUE ACONTECE DEPOIS DO TRATAMENTO

Em até 72 horas, é comum que haja algum desconforto, por isso, o profissional poderá optar por receitar algum analgésico.

É importante entender que o dente não morre depois do tratamento! Todo o suporte do dente continua vivo, como os ossos e a membrana periodontal.

CUIDADOS REDOBRADOS

Um dente que passar por um tratamento de canal ficará com sua sensibilidade prejudicada. Ou seja, em caso de cárie avançada, não haverá a dor habitual, ou seja, a criança não irá se queixar. Claro, o ideal é manter uma higiene que afaste qualquer possibilidade de cáries e outros males, porém, com um dente menos sensível, crianças com higiene precária e que passaram por tratamento de canal, apresentam ainda mais riscos. Por isso, redobrar os cuidados é essencial.

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