Tratamos recentemente sobre os aspectos da primeira consulta, sob o ponto de vista da saúde do bebê, neste texto.
Hoje, nossa abordagem é diferente, ela visa orientar os pais sob uma ótica comportamental!
Isso, porque muitos pais não sabem ao certo seus papéis quando chegam pela primeira vez a um consultório odontológico, como devem agir perante o medo da criança e às atitudes do profissional. Por isso, elaboramos uma série de orientações que visam manter um ambiente propício à prática clínica:
1. O choro é uma forma normal de reação ante situações desconhecidas ou temidas. Evite dizer que a criança não deve chorar. Respeite o seu temor, o Odontopediatra é capacitado para conduzir a consulta de forma que a criança naturalmente perca o medo.
2. Não se assuste se a criança reagir com violência. Sempre haverá métodos indicados para resolver o problema Odontológico de forma segura e confortável à criança.
3. Nunca engane a criança: diga que vai levá-la ao dentista. Faça compreender, que vai visitar uma pessoa que a quer como amiga. Explique que a dentista, como médico, como professor são pessoas que preocupam com sua saúde física e mental. Estudam para isso e empregam seus conhecimentos para contribuir para o seu total bem-estar.
4. Não prometa presentes. Mas se o fizer, não deixe de cumprir o prometido.
5. Deixe a criança expressar sua curiosidade em relação a tudo o que houver no consultório, o odontopediatra terá prazer em responder às curiosidades da criança, sendo que ela é a única que deverá prestar esclarecimentos, ganhando, assim, a confiança da criança.
6. Controle seus temores. Evite relatos desagradáveis sobre o tratamento dentário na presença da criança e não permita que outros o façam.
7. Existem palavras que assustam e é necessário evitá-las. Nunca devemos pronunciar as palavras dor, medo, agulha, injeção, etc.
8. Frases negativas, como “ não vai doer”, “não vai fazer nada”, são proibidas.
9. A melhor situação no tratamento se alcança quando a criança está só no consultório. Isso conseguiremos gradativamente. Favoreça com sua atitude e confie na dentista.
10. Enquanto acompanhar a criança ao consultório, procure não interferir na comunicação entre ela e a dentista. A criança se confunde quando falam várias pessoas e recebe indicações de vários lados, podendo não atender a nenhum.
11. Evite que várias pessoas acompanhem a criança.
12. A criança tem medo do tratamento dentário porque o associa à dor ou porque se assusta com a aparelhagem do consultório. Estes temores são gradativamente eliminados.
13. Não falte às consultas, só através de um controle sistemático poderemos garantir o êxito do tratamento e manter a saúde bucal da criança em dia.
Estas foram nossas orientações! Se você tiver alguma dúvida que não foi esclarecida neste texto, ente em contato com a gente! Teremos prazer em atender você!
Até a próxima! E continue acompanhando nosso blog!