A Plagiocefalia Posicional é uma má formação que ocorre durante o crescimento do crânio do bebê.
Apesar da deformidade poder ocorrer antes mesmo do nascimento, por uma má posição intrauterina, na maioria das vezes é causada pelo apoio excessivo da cabeça em uma mesma posição.
Apesar da demonstração de preocupação de todos os pais que lidam com esta situação, o problema é facilmente tratado, sendo que uma pequena prevalência, e em torno de 3%, necessita intervenção cirúrgica.
Qualquer criança, até os dois anos, se posicionadas de forma errada, podem desenvolver a condição.
CAUSAS
Como dissemos anteriormente, as causas para estas alterações estão associadas diretamente a um mesmo apoio constante, mesmo sobre superfícies macias. Ou seja, a região que fica mais apoiada tem seu desenvolvimento comprometido, sendo que o restante do crânio permanece crescendo, causando a assimetria.
Outra questão envolvida na má formação é o torcicolo congênito, ou seja, aquele que a criança já apresenta desde o nascimento. Esta condição se caracteriza pelo posicionamento errado do pescoço, que nasce virado, limitando os movimentos do bebê.
Há ainda, embora de forma menos comum, a possibilidade da assimetria se desenvolver ainda intrauterinamente, pela posição fetal, principalmente em caso de gestação gemelar. Complicações na gestação e no parto também podem estar associadas ao problema.
RELAÇÃO COM A DENTIÇÃO
Além do prejuízo estético, como o desalinhamento das orelhas, olhos e formato da cabeça, a condição também pode provocar significativos desajustes na arcada dentária.
DIAGNÓSTICO
Um simples exame clínico denuncia a condição. Em caso de dúvidas, exames complementares de imagem poderão ser solicitados.
TRATAMENTO
Primeiramente, é contido o crescimento da parte proeminente para que a região achatada seja estimulada a crescer. Este tratamento poderá ser feito com a utilização do capacete.
A previsão de uso do aparelho varia de 3 a 5 meses de uso ininterrupto, principalmente durante o sono do bebê. Na maioria das vezes, o uso do capacete consegue resolver o problema de forma 100% eficaz.
O problema deve ser tratado o quanto antes e até os 24 meses do bebê, pois depois disso o quadro se torna, quase sempre, irreversível.
PREVENÇÃO
Atentar-se ao posicionamento da criança, evitando que o bebê permaneça imóvel em apenas um lado da cabeça, impedindo que haja pressão duradoura por qualquer região da cabeça.
As consultas de rotina, tanto com o Pediatra, quanto com o Odontopediatra e demais profissionais, são de extrema importância para garantir a saúde e o bom desenvolvimento do bebê.