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Equipe Odontopediatria Dra. Eliane Garcia |

DEMORA NO NASCIMENTO DOS DENTES CENTRAIS SUPERIORES. QUANDO É NORMAL E QUANDO NÃO É?

Atualizado: 22 de set. de 2021


O nascimento dos primeiros dentinhos e a posterior troca pelos permanentes são momentos muito esperados pelos pais, não sendo incomum que fiquem ansiosos ou até preocupados com situações consideradas normais. Por isso, neste texto, pretendemos esclarecer o que é considerado normal e o que não é em relação à erupção (nascimento) dos incisivos (dentes anteriores) centrais superiores permanentes, os dentes mais visados em nossa arcada!

Uma explicação possível para os pais ficarem tão apreensivos com a suposta demora no nascimento desses dentes é que os incisivos centrais inferiores (aqueles que geralmente são os primeiros a aparecem na boquinha do bebê) nascem rápido! Assim que os decíduos (de leite) caem, os permanentes logo aparecem. Já com os superiores, a coisa não é bem assim! Eles realmente demoram mais a aparecer.

É claro que há um limite para a demora ser considerada normal, nem sempre é preciso fazer algum tratamento e na maior parte das vezes basta esperar pelo crescimento do dente permanente, ainda que demore até 1 ano.

O atraso, de fato, só é considerado quando existe um desvio significativo das normas estabelecidas, o Odontopediatra poderá esclarecer as dúvidas dos pais e acompanhar a criança, por meio de exames clínicos e radiológicos, caso este seja necessário. Desta forma, será possível proceder o tratamento para devolver uma condição saudável ao paciente. Se o profissional não notar nenhuma alteração na radiografia e a erupção está dentro dos limites normais de tempo, a observação periódica é a ação recomendada.

Alguns fatores podem afetar a erupção no tempo normal, entre eles fatores como:

  • Perda prematura dos dentes (seja por alguma doença ou trauma).

  • Alimentação inadequada (predominantemente líquida ou pastosa).

  • Fatores genéticos.

  • Determinadas síndromes.

  • Dentes supranumerários (em maior número).

  • Anodontia (ausência do dente).

  • Fibrose da mucosa gengival, quando o tecido é rígido demais para que o dente consiga rompê-lo, sendo resolvido por processo cirúrgico.

ENQUANTO O DENTE NÃO NASCE

A criança deve ser ensinada e acompanhada a como higienizar corretamente os dentes e as gengivas, para evitar cáries e gengivites. Aliás, escovar a gengiva que está para receber o novo dente ajuda no processo erupcional, assim como mastigar alimentos sólidos, mesmo onde ainda não há o dente. Outro cuidado importante é o consumo de alimentos ricos em cálcio, além de evitar alimentos e bebidas adocicadas.

O FATOR TEMPO NÃO É O PRINCIPAL

O mais importante é observar a sequência e simetria dos dentes que estão erupcionando (nascendo). O tempo em que isso ocorre não é o fator principal.

Em todo o caso, o acompanhamento com o Odontopediatra irá garantir a normalidade de todos os aspectos relacionados ao desenvolvimento saudável do sistema oral e estruturas relacionadas.

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