O uso da chupeta é sempre ruim, independentemente da idade do bebê, sendo o uso inteligente desse recurso o mínimo possível.
É preciso perceber a chupeta como uma estratégia temporária para ajudar os pais a lidarem com momentos em que o bebê está muito agitado, e nos quais não é possível oferecer o peito.
Entre os possíveis impactos negativos, estão:
Desenvolvimento oral: o uso prolongado da chupeta pode interferir na formação da arcada dentária, causando desalinhamentos ou mordida aberta. Isso é especialmente preocupante quando o uso ultrapassa os 2 anos de idade.
Dependência emocional: o bebê pode se tornar excessivamente dependente da chupeta para se acalmar, dificultando a transição para outras formas de conforto.
Interferência na amamentação: em alguns casos, o uso precoce da chupeta pode confundir o bebê, dificultando a pega correta no peito e impactando negativamente o aleitamento materno.
Problemas de fala: o uso excessivo pode prejudicar o desenvolvimento da fala, pois a presença constante da chupeta pode limitar a prática de sons e palavras, essenciais para o desenvolvimento da linguagem.
Os especialistas sugerem que o uso da chupeta seja moderado e monitorado pelos pais ou cuidadores. Algumas dicas incluem:
Oferecer com moderação: restrinja o uso a momentos específicos, como apenas para induzir o sono, retirando a chupeta da boca da criança quando ela já estiver dormindo, ou quando o bebê estiver muito agitado.
Transição gradual: antes dos 2 anos, introduza alternativas para acalmar o bebê, como brinquedos de transição ou técnicas de relaxamento.
Cuidado com a higiene: mantenha a chupeta limpa e em boas condições para evitar infecções bucais.
Por fim, cada criança é única, e a decisão sobre o uso da chupeta deve levar em conta as necessidades do bebê e a orientação do pediatra.
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