Você sabia que é possível resolver as pequenas assimetrias do crânio do bebê ao seguir orientações de profissionais especializados no assunto?
O crânio do bebê é uma estrutura “maleável”, pronta para acompanhar o rápido crescimento do cérebro, que atinge 90% do seu tamanho final por volta dos 2 anos de idade da criança.
Sendo assim, alguns hábitos podem influenciar no desenvolvimento do crânio e causar assimetrias posicionais, sendo classificadas como Plagiocefalia, Escafocefalia Braquicefalia. Existem, ainda, as assimetrias causadas pelo fechamento precoce das suturas que compõe o crânio (a cranioestenose) e aquelas que ocorrem ainda na gestação. Casos mais complexos, onde já existe um comprometimento e o bebê já possui uma certa capacidade de se movimentar sozinho, exige o uso de órteses feitas sob medida.
Existem 3 níveis de classificação do problema: casos leves, moderados e severos. A avaliação do crânio pode ser realizada por exame clínico, por meio de medidas antropométricas e até mesmo escaneamento a laser. O tipo de exame depende da indicação do profissional e do nível de classificação do problema.
Neste texto vamos tratar dos casos leves, das pequenas assimetrias.
A causa tem sempre origem em um apoio viciado da cabeça do bebê, ou seja, sempre na mesma posição e por um longo período. O que ocorre é que o crescimento da região que fica apoiada tem seu crescimento comprometido, o que levará a uma assimetria progressiva.
Por isso, o diagnóstico e acompanhamento de um profissional especializado é tão importante. Quando há uma mudança de hábitos direcionada, logo que o problema tem início, é possível resolver o problema de forma simples, seguindo as orientações que o profissional irá determinar para o bebê.
Em posse dessas orientações, e com a dedicação dos pais no dia a dia do bebê, é possível alcançar os resultados desejados e evitar o início ou a progressão do problema.
É importante compreender que o desenvolvimento assimétrico do crânio interfere em toda a estrutura óssea da cabeça, como face, dentes e conduto auditivo. Além disso, só é possível resolver o problema durante a curva de crescimento do crânio. Portanto, não perca o precioso tempo dos primeiros dias e meses do bebê, faça o acompanhamento multiprofissional!
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